ABRIMOS NOS DOMINGOS 15 e 22 DEZ.

Aberto de 2ª a Sábado
das 10h às 14h e das 15h30 às 19h30
abrimos à noite para as sessões agendadas

AGENDA

25/07/08

autores lusófonos na Happy Hour CONTOS

Alguns dos livros e autores lusófonos em destaque na Happy Hour da passada 6ª e sábado no Pátio de Letras

José Eduardo Agualusa (nascido no Huambo, Angola, a 13 de Dezembro de 1960)

«Um índio peruano atravessa lentamente, numa velha bicicleta, a imensa solidão do Sul de Angola. O que faz ali? Um diplomata angolano desaparece em Brasília como se nunca tivesse existido. Terá realmente existido? Na ilha de Moçambique um estranho estrangeiro tenta esquecer quem foi para melhor ser esquecido. Conseguirá iludir o passado? São Passageiros em Trânsito (como todos nós), mas nenhum conhece realmente o seu destino. »

Passageiros em Trânsito, Vinte contos para viajar



Ondjaki

(pseudónimo de Ndalu de Almeida, nascido em Luanda, 1977)

«Há espaços que são sempre nossos. E quem os habita, habita também em nós. Falamos da nossa rua, desse lugar que nos acompanha pela vida. A rua como espaço de descoberta, alegria, tristeza e amizade. Os da Minha Rua tem nas suas páginas tudo isso.» Ondjaki

Grande Prémio de Conto «Camilo Castelo Branco» 2007


Mia Couto
(António Emílio Leite Couto), nascido na Cidade da Beira, Moçambique, 1955

Tornou-se nestes últimos anos um dos ficcionistas mais conhecidos das literaturas de língua portuguesa. O seu trabalho sobre a língua permite-lhe obter uma grande expressividade, por meio da qual comunica aos leitores todo o drama da vida em Moçambique após a independência. Estreou-se nos contos e numa nova maneira de falar - ou "falinventar" - português, que continua a ser o seu "ex-libris". Nesta categoria de contos publicou:

Vozes Anoitecidas (Grande Prémio da Ficção Narrativa em 1990, ex aequo)
Cada Homem é uma Raça, Estórias Abensonhadas, Contos do Nascer da Terra, Na Berma de Nenhuma Estrada, O Fio das Missangas

Pepetela (Artur Pestana, Benguela, 1941)

«A ideia de angolanidade está presente em toda a sua obra mas de forma tão natural que não a condiciona do ponto de vista literário. Pepetela está a escrever não sobre Angola. Ele está escrevendo Angola, essa que há mas que ainda não existe, a sonhada e a geradora de sonhos. »

Mia Couto sobre Pepetela



No Pátio de Letras encontra estas e muitas outras obras destes autores