ABRIMOS NOS DOMINGOS 15 e 22 DEZ.

Aberto de 2ª a Sábado
das 10h às 14h e das 15h30 às 19h30
abrimos à noite para as sessões agendadas

AGENDA

25/07/08

autores portugueses na Happy Hour "CONTOS"

Alguns dos livros e autores portugueses em destque na Happy Hour da passada 6ª e sábado no Pátio de Letras

«Para qualquer pessoa em isolamento, que não fala por não ter com quem falar
, os livros, se sabe ler, tornam-se companheiros, amigos carinhosos, com quem de boa vontade se trocam impressões. Por isso eu quero os meus.»

Wenceslau de Moraes (Lisboa, 1854 - Tokushima, Japão, 1929)

«Acabei de ler um extraordinário livro que, sendo sobre o culto do chá é, afinal, uma escola de vida. Há nas suas poucas folhas, momentos singulares em que o taoísmo, o confucionismo e o Zen se convocam para nos mostrar quanto enganados andamos na multiplicidade das nossas exigências, na quantidade das coisas que nos cercam. É «a reiteração do inútil» que caracteriza a maioria dos nossos lares. Ora só no vazio está a essência do todo, só ele permite preencher o espaço através da imaginação. Ao deixar algo por dizer, fica sempre a eventualidade de se completar a ideia, ensinou Laotse.»

J. A. B. n' A janela do ocaso



Maria Ondina Braga
(Braga 1932-Braga 2003)
romancista, cronista, poeta, tradutora


«O contacto com estes diversos mundos [Inglaterra, Angola, Goa, Macau] dar-lhe-á um conhecimento e a experiência que lhe permitirão escrever as suas primeiras narrativas, evocando, geralmente sob a forma de crónicas, os lugares por onde passou e as culturas com que conviveu. »

«a produção ficcionalística de Maria Ondina Braga é constituída por "narrativas tecidas sobre o quotidiano feminino que procura uma vivência inteira da existência, temperada pelo sentimento e pela consciência social"» Maria Alzira Seixo, citada pelo Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. VI, Lisboa, 1999

Obras de Maria Ondina Braga no Pátio de Letras:
Vidas Vencidas (vencedor do Grande Prémio de Literatura dst, 2000), Nocturno em Macau, A Rosa de Jericó, Passagem do Cabo, O jantar chinês e outros contos


Continuar a ler >>>

Miguel Torga

(São Martinho de Anta, Vila Real, 12 de Agosto de 1907 — Coimbra, 17 de Janeiro de 1995)

Em 1934, aos 27 anos, Adolfo Correia Rocha autodefine-se pelo pseudónimo que criou, "Miguel" e "Torga". Miguel, em homenagem a dois grandes vultos da cultura ibérica: Miguel de Cervantes e Miguel de Unamuno. Já Torga é a designação nortenha da urze, planta brava da montanha, que deita raízes fortes sob a aridez da rocha. (continuar a ler aqui)
Considerado por muitos como um avarento de trato difícil e carácter duro, foge dos meios das elites pedantes, mas dá consultas médicas gratuitas a gente pobre e é referido pelo povo como um homem de bom coração e de boa conversa.

Continuar a ler >>>

Obras de Miguel Torga no Pátio de Letras:
Contos da Montanha; Novos Contos da Montanha; Bichos (infantil); Vindima; A criação do Mundo, O silêncio , Antologia Poética,;
e ainda, da autoria de Clara Crabbé Rocha: Fotobiografia de Miguel Torga